Para controlar a energia nuclear via fusão, o caminho mais favorável é criar um estado ionizado da matéria, chamado plasma, no interior de reatores do tipo tokamaks. O plasma é criado submetendo o combustível de fusão, que basicamente são átomos de hidrogênio, onde a temperaturas é extremamente alta, cerca de 10 vezes a do núcleo do nosso Sol, forçando os elétrons a se separarem dos seus núcleos atômicos. Para isso utiliza-se uma estrutura em forma toroide, o chamado reator tokamak.
De acordo com M. Giacomin, A. Pau, P. Ricci, O. Sauter, T. Eich, the ASDEX Upgrade team, JET Contributors, and the TCV team Phys. Rev. Lett. 128, 185003 – Published 6 May 2022, uma lei de escala de primeiros princípios, baseada em considerações de transporte turbulento, e um banco de dados multimáquina de descargas de limite de densidade dos tokamaks ASDEX Upgrade, JET e TCV, mostraram que o aumento do transporte turbulento de limite com a colisionalidade do plasma define a densidade máxima alcançável em reatores tokamaks. Esta lei de escala mostra uma forte dependência da potência de aquecimento, prevendo assim para o ITER uma margem de segurança significativamente maior do que a escala empírica de Greenwald [Greenwald et al., Nucl. Fusion, 28, 2199 (1988)] em caso de transição não intencional de alto para baixo confinamento.
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Fonte: https://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.128.185003