A ideia básica é que o Sol aquece a crosta terrestre durante o dia, mas após ele se pôr essa energia é perdida rapidamente para o frio do espaço. No entanto, um grupo pesquisadores australianos testaram o que eles chamam de “diodo termorradiativo”, ou seja, um componente capaz de converter infravermelho em eletricidade.
Segundo Michael P. Nielsen, a tecnologia consiste em um “diodo termorradiativo”, a contraparte simétrica menos conhecida da energia solar fotovoltaica, que utiliza a emissão líquida de luz em vez de absorção para gerar energia. De acordo com a pesquisa de Michael P. Nielsen, existem previsões teóricas promissoras para sua aplicação na geração de energia no céu noturno e na recuperação de calor residual. Em um experimento foram medidas, explicitamente, as características eletro-ópticas dos fotodiodos de HgCdTe em uma variedade de energias de banda em operação termorradiativa e fotovoltaica, que através de cálculos teóricos, que incluem processos críticos não radiativos, obtiveram um diferencial de temperatura de apenas 12,5 °C, onde mediram um pico de densidade de potência elétrica termorradiativa de 2,26 mW/m² para um fotodiodo que emitiu aproximadamente 4,7 μm, com uma eficiência radiativa estimada de 1,8%. Os resultados da pesquisa destacam a necessidade de alcançar altas eficiências radiativas com semicondutores de infravermelho médio para cumprir a promessa de geração de energia termorradiativa.
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Fonte: https://pubs.acs.org/doi/pdf/10.1021/acsphotonics.2c00223